Leilão ou imobiliária: qual melhor opção para negociação de imóveis?
Conheça características das modalidades e saiba como escolher a melhor opção para você
Comprar a casa própria ainda é o sonho de muitos brasileiros. Possuir um imóvel em seu nome hoje em dia vai além de ter um teto para viver com a família. Os imóveis também são uma excelente opção para investimentos imobiliários e levantar uma grana extra. Mas qual a melhor forma de fazer a negociação de uma propriedade? Será que é mais vantajoso por meios convencionais, por exemplo, imobiliárias, ou leilões de imóveis?
Ambas as modalidades têm vantagens diferentes e escolher entre elas vai depender de alguns fatores. Neste artigo, abordaremos quais são os benefícios de cada um desses intermediadores de compra e venda de imóveis. Vamos lá?
Negociação por meio de leiloeiras
O leilão é uma modalidade de negociação intermediada por um leiloeiro, o responsável por realizar uma disputa entre os interessados pelo bem. Na categoria, dividida em judicial ou extrajudicial, vence a negociação quem ofertar o maior valor pelo imóvel.
Para quem compra, a principal vantagem do leilão é, com certeza, sua economia, já que oferece preços atrativos relacionados ao mercado tradicional. Quem vende quer agilidade, não é mesmo? Entre as vantagens da mobilidade, é sua velocidade para efetuar a venda, pois estabelece um prazo definido para a conclusão do leilão.
Outro destaque é a transparência porque todo o processo é realizado publicamente e resguardado por legislações específicas, além de oferecer assessoria jurídica para auxiliar os comitentes (vendedores) e arrematantes (compradores) durante o pré e pós-negociação.
A publicidade e o alcance também são características interessantes. O leilão possui diversos canais de marketing e pode atrair múltiplos compradores interessados de diversos lugares do país, o que aumenta as possibilidades de venda.
Leia também – Leilão extrajudicial: como arrematar um imóvel na modalidade
Negociação por meio de imobiliária
Imobiliária é uma empresa especializada em compra, venda e locação de imóveis e atua como intermediadora entre o proprietário e os possíveis interessados. Leiloeiras e imobiliárias têm características comuns, como uma boa exposição ao mercado, canais de comunicação e marketing para ampla divulgação e assessoria jurídica que podem auxiliar nas questões legais envolvidas na transação imobiliária.
Mas qual a diferença entre imobiliária e leilão? Podemos citar o valor praticado pela imobiliária que, geralmente, é muito superior ao das vendas em leilões. A empresa considera o preço do mercado afetado pela valorização da região, estrutura e condições do imóvel, entre outros motivos.
Vale considerar também toda a burocracia que envolve as negociações em imobiliárias, como papeladas transitando entre as partes, definições de condições de pagamentos, inúmeras visitas ao imóvel, diversas conversas com o corretor, entre outras situações que atrapalham o andamento do negócio.
Em leiloeiras, todos os trâmites ficam estabelecidos no Edital antes mesmo do início do leilão. Assim, o processo de arrematação é realizado imediatamente e de forma eficiente depois da batida do martelo do leiloeiro.
É importante mencionar ainda as taxas e comissões envolvidas em cada opção. Geralmente, a corretagem de um corretor de imóvel varia de 6 a 8% do valor total do imóvel, dependendo da região e tipo de propriedade. Enquanto em leilões, a comissão do leiloeiro é fixa em 5% para qualquer tipo de venda de imóveis, veículos e entre outros.
Leia também – Taxas do leilão: Quais são responsabilidade do arrematante?
Afinal, qual a melhor opção?
Para escolher qual modalidade é mais vantajosa para você é preciso considerar a situação específica do seu imóvel. Por isso, a dica é procurar um profissional do setor imobiliário, como corretores e leiloeiros, para obter orientação personalizada.
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