Leilão industrial: os três tipos e como escolher a melhor opção para o seu objetivo
O leilão de bens industriais é uma modalidade de compra e venda que se destaca por oferecer uma ampla variedade de ativos, como equipamentos e maquinários, para setores como agrícola, automotivo, têxtil e alimentício. Essa forma de leilão é uma excelente oportunidade tanto para empresas que precisam vender ativos industriais quanto para aquelas que buscam adquirir esses bens a preços competitivos.
Existem três tipos de leilões industriais, cada um com propósito diferente. Se você quer entender mais sobre como funciona o leilão de bens industriais, seus tipos e suas vantagens, continue a leitura.
O que é?
O leilão industrial é um evento onde empresas colocam à venda seus ativos, como máquinas, veículos comerciais, maquinários pesados, inventário excedente, entre outros bens do setor industrial. Assim como em outros tipos de leilão, as vendas são feitas por meio de lances, e o bem é arrematado pelo participante que oferece o maior valor.
Quais os tipos?
Eles podem ocorrer em três formatos distintos, dependendo do objetivo da empresa. O gerente de marketing da Milan Leilões, Pedro Milan, explica que algumas organizações firmam contratos fixos com leiloeiras para a venda regular de produtos excedentes ou em desuso, com intervalos que podem ser anuais, por exemplo.
“Um exemplo seria o leilão da Romi, onde a empresa disponibiliza equipamentos e bens em desuso, mas ainda em boas condições, como peças de exposição que são substituídas regularmente e entram em rotação”, destaca. Esse tipo de leilão é recomendado para negócios que desejam gerar receita rapidamente ao se desfazer de itens que não estão mais em uso ou otimizar o espaço físico.
Outro formato de destaque são os leilões de desativação, que ocorrem quando uma empresa decide encerrar suas atividades. Nesse processo, a fábrica interrompe sua operação, deixando para trás toda a estrutura que não será mais utilizada. Os bens, como máquinas e equipamentos que estavam em pleno funcionamento até o desligamento, são então disponibilizados em leilão. O diferencial é que esses itens, apesar de serem bens produtivos de alto valor, são oferecidos ao público com um valor mínimo bem abaixo do preço de mercado, representando uma grande oportunidade de aquisição.
“Um exemplo é o leilão de desativação da Stellantis que vamos realizar no próximo dia 14. Esse tipo de leilão é ideal para empresas que realizam atualizações frequentes em suas máquinas e preferem vender os equipamentos antigos, que muitas vezes ainda são de alta qualidade, para quem pode aproveitá-los”, destaca o gerente.
Por fim, também existem os leilões convencionais, que ocorrem mensalmente. Pedro Milan explica que esses leilões são organizados por empresas que possuem um fluxo constante de itens inservíveis ou que trabalham com a compra e venda de bens usados. Um exemplo é a Ecomax, que adquire equipamentos com potencial de revenda e os envia para leilão.
“Esse modelo é vantajoso tanto para quem vende, pois libera espaço e gera capital, quanto para quem compra, que pode adquirir equipamentos a preços reduzidos”, afirma.
Do ponto de vista do comitente: Qual a melhor escolha?
A escolha da modalidade de leilão industrial ideal para o seu negócio depende dos seus objetivos e da natureza dos seus produtos. Para quem trabalha com manutenção de máquinas, os leilões convencionais, como o anual da Romi, são uma excelente opção, pois oferecem uma variedade de equipamentos, muitas vezes não totalmente funcionais, mas com boas oportunidades de reparo e reaproveitamento. Já o leilão de desativação é mais indicado para quem procura máquinas prontas para uso imediato na linha de produção, sem necessidade de grandes ajustes.
Embora ambos os tipos de leilão atendam diferentes indústrias, o leilão de desativação é ideal para quem precisa de equipamentos prontos para operação, enquanto os leilões convencionais são melhores para quem trabalha com manutenção. Além disso, se o seu negócio realiza trocas frequentes de equipamentos, a realização de leilões mensais pode ser mais vantajosa. Essa estratégia permite vender itens assim que se tornam excedentes, mantendo o fluxo de caixa e otimizando o espaço, além de atrair um público recorrente, aumentando a competitividade entre os compradores.
Do ponto de vista do arrematante: Qual a melhor escolha?
Do ponto de vista de quem compra, a escolha da modalidade de leilão ideal dependerá das necessidades e objetivos do comprador:
- Leilões anuais: Ideais para compradores que buscam oportunidades específicas em um único evento e estão dispostos a esperar por essas ocasiões, que ocorrem uma vez por ano. A principal vantagem é a possibilidade de adquirir diversos produtos simultaneamente, otimizando o investimento.
- Leilões mensais: Recomendados para aqueles que necessitam de equipamentos ou produtos com mais frequência e desejam acesso a uma variedade constante de itens. Os eventos mensais permitem que os compradores ajustem suas aquisições conforme suas necessidades imediatas, aumentando a flexibilidade nas compras.
- Leilões de desativação: Perfeitos para compradores em busca de equipamentos funcionais a preços reduzidos. Essa modalidade possibilita a aquisição de ativos que ainda são úteis, sem a necessidade de pagar o valor de novos, oferecendo uma excelente oportunidade de economia.
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