Guia do arrematante: conheça as oito etapas do leilão #1

O leilão é uma modalidade de compra e venda milenar, bastante conhecida por ser uma oportunidade de aquisição com preços acessíveis, muitas vezes bem abaixo do valor de mercado. Mas você conhece todo o processo, desde a preparação até a pós-arrematação?

Com o objetivo de levar conhecimento aos nossos leitores, a Milan Leilões vai publicar, toda semana, uma série chamada Guia do Arrematante, que vai explicar os aspectos mais interessantes sobre o universo dos leilões. Neste primeiro artigo da série, você vai aprender quais são as nove etapas de um leilão, além de entender a função e o objetivo de cada uma.

Boa leitura!

1. Contato com a leiloeira

O primeiro passo para a realização de um leilão é o contato do comitente, que é o termo utilizado para designar o vendedor, com a empresa gestora do leilão expressando sua vontade de realizar a venda do bem. O comitente pode ser a justiça, no caso dos leilões judiciais, ou empresas, instituições bancárias e pessoas físicas, no caso dos leilões extrajudiciais. A justiça utiliza leilões para vender bens apreendidos ou penhorados, enquanto as empresas, instituições bancárias e pessoas físicas recorrem a leilões para vender bens de forma mais rápida e eficiente, como imóveis e veículos recuperados de financiamentos inadimplentes, por exemplo. 

2. Avaliação do bem

Após o contato com a leiloeira e a assinatura do contrato para a prestação de serviço, a leiloeira começa a preparar o leilão. Neste segundo passo, é realizada uma avaliação do bem para determinar o seu valor de venda. Essa avaliação leva em consideração diversos fatores. Nos leilões de veículos, por exemplo, a avaliação considera o valor do carro na Tabela Fipe, o estado de conservação, o ano de fabricação e modelo, a quilometragem, a documentação, entre outros aspectos. Com os preços definidos, a leiloeira começa a registrar o lote, nome que é dado ao conjunto de bens que será leiloado. 

3. Publicação do edital 

O edital do leilão é um documento que contém o registro do lote à venda, incluindo a descrição detalhada dos itens, fotografias, documentos relevantes e todas as informações necessárias para atrair os compradores e garantir a transparência do processo. Ele também especifica o dia e horário do leilão, condições de venda, entre outros detalhes. Cada leilão tem suas próprias regras e condições, por isso, a leitura do edital é essencial para o arrematante antes do leilão.

4. Marketing e publicidade do evento

Uma das etapas mais importantes do leilão é a divulgação e publicidade do mesmo. Através de veículos de comunicação, como jornais, rádios, anúncios publicitários e redes sociais, a leiloeira faz a promoção do lote disponível para venda. Essa etapa é essencial para atrair o maior número de pessoas interessadas no leilão.

5. Cadastro dos  interessados

Na modalidade on-line, os interessados em participar do leilão devem realizar um cadastro prévio no portal eletrônico da leiloeira, informando dados pessoais como CPF, RG ou CNH. Pessoas jurídicas, além desses documentos, devem informar o CNPJ e o contrato social. Após o cadastro, é necessário aguardar a habilitação do usuário para começar a dar lances. Já nos leilões presenciais, os interessados só precisam comparecer no dia e local estipulados para o leilão e apresentar documentos de identificação.

6. Realização do leilão

Com a presença do leiloeiro, o profissional responsável por conduzir o leilão, dá-se início à disputa. Ele faz a leitura do lote que está disponível para venda e indica o valor inicial dos lances. Os interessados começam a fazer suas ofertas. O lote é arrematado pela pessoa que oferecer o lance mais alto possível.

7. Pagamento e formalização da arrematação

Depois de o leiloeiro bater o martelo, será lavrado o auto de arrematação ou carta de arrematação, um documento que deve ser assinado pelo comitente, pelo arrematante e pelo leiloeiro. No auto, estarão descritas todas as informações do bem, como valores, formas de pagamento e comissão do leiloeiro. Após a assinatura de todas as partes, a venda é considerada irreversível, não podendo mais ser cancelada. Em seguida, o arrematante deverá realizar o pagamento do bem, bem como pagar as taxas administrativas do leilão.

8. Transferência/retirada do lote

Após a conclusão do leilão, o arrematante pode iniciar o processo de retirada do lote. Cada modalidade de leilão – imóveis, veículos, equipamentos, materiais, entre outros – possui um procedimento específico após a arrematação. Por exemplo, em leilões de imóveis, após o pagamento, o arrematante deve proceder com a transferência da propriedade. Isso envolve a assinatura da escritura de compra e venda pelo comprador, seguida pelo registro e matrícula do imóvel em um cartório. Após a conclusão desses trâmites e com os documentos em mãos, o arrematante pode receber as chaves do novo imóvel.

Essas são as oito etapas de um leilão, cada uma desempenhando um papel crucial para garantir uma experiência segura e transparente. No entanto, para assegurar que todo o processo transcorra de forma tranquila e vantajosa, tanto para o vendedor quanto para o comprador, a escolha da leiloeira certa é fundamental. 

Com mais de 40 anos de experiência no mercado de leilões, a Milan Leilões se destaca como uma referência de confiabilidade e excelência. Desde o pré até o pós-venda, oferecemos uma assessoria completa, garantindo o sucesso de cada transação. 

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